Trato Gráficos: de uma camisa e matérias de revista ao Cerapió
Publicado dia 26/07/2023 às 11:36
Autor: Nicolas Barbosa
 

Equipe sergipana vem forte em 2024 para disputar pódios

Uma camisa e matérias recolhidas em um caderno. Esse foi o começo do sonho de Juvenal Santos, líder da equipe sergipana Trato Gráficos, de percorrer um Cerapió. Da revista Duas Rodas, o piloto de motos recorda que colecionava reportagens de dois eventos: Cerapió e Enduro da Independência. Em 1994, em um Enduro do Porto, ele comprou uma camisa do Cerapió. Essa foi a senha para, nos anos seguintes, ele correr a primeira de suas dez provas pelas trilhas de Piauí, Ceará e Maranhão.

Pioneiro da delegação de Sergipe, Juvenal Santos largou sem equipe de Teresina em sua primeira participação. Ainda assim, chegou para disputar pódio na categoria Master. Nos primeiros anos já conseguiu um quarto lugar. Mas o piloto destaca que no Cerapió terminar a prova já é uma grande vitória. “É uma prova muito difícil. Tem serra, tem areia, a gente pega chuva. Já ajudei muito guri a continuar na prova”, lembra Juvenal Santos.

Matérias sobre os Cerapió de 1990 e de 1992 e do Enduro do Porto

Para 2024, a Trato Gráficos vem forte novamente para tentar repetir o desempenho de 2021, quando venceu nas categorias Novato, com José Airton da Cunha Júnior, e Dupla Novato, com Victor José Lopes Lins Wanderley e José Alfredo Soares Lins Wanderley. A expectativa de Juvenal Santos é que no motorhome da equipe estejam sete pilotos, sendo sempre dois novatos. 

Amizades e perrengues são a marca do Cerapió

Equipe Trato Gráficos em ano que levou pódio

Inscrito na categoria Over 55 para o Cerapió 2024, Juvenal Santos diz que vai disputar novamente o pódio. Mesmo que não consiga, ele afirma que as amizades são o que mais marca o enduro. Para o piloto é o que há de mais precioso no evento e que isso nunca pode ser deixado de lado pela organização. Ele lembra, especialmente, das conversas que tem nas paradinhas dos pontos neutros.

Mas Juvenal Santos também recorda dos desafios do Cerapió. Ele lembra que, em 1998, o motor da moto trancou na primeira hora de prova e teve que abandonar porque à época as peças não eram tão fáceis de conseguir. Trocar o pneu três vezes no mesmo dia é outra lembrança do piloto das suas participações. “O Cerapió sempre é surpreendente. Um desafio prazeroso que deve ser vivido por qualquer pessoa”, celebra o líder da Trato Gráficos.

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